Translate by Google

12 de jul. de 2016

Dia mundial do rock!


       
Em 13 de julho de 1985, Bob Geldolf, vocalista da obscura banda Boomtown Rats, comandou a organização do Live AID, um festival de bandas pop e rock, que tinha por objetivo arrecadar fundos para ajudar a Etiópia, que (desde) então lutava contra a fome endêmica de sua população. O Live Aid aconteceu simultaneamente no estádio de Wembley (em Londres) e em Filadélfia (EUA) e apresentou nomes como o iniciante U2 (consagrado após a bela apresentação de ‘Bad’), INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Duran Duran, Santana, a própria banda de Geldolf, Phil Collins entre muitos outros.  O Live Aid arrecadou mais de 60 milhões de dólares que foram doados em prol dos famintos na Etiópia. Desde então o dia 13 de julho ficou conhecido como o dia mundial do rock.
 Em 02 de julho de 2005, comemorando os 20 anos do primeiro evento, Geldolf voltou a realizar outro grande evento, agora chamado Live 8, como crítica ao G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo e mais os russos), com shows também na África do Sul, Rússia, Japão, Alemanha, Itália. Tocaram nesse dia, U2, Paul McCartney, Coldplay, Elton John, Dido, R.E.M., Keane, Madonna, Travis, JET, Bjork,  Audioslave entre outros mais. Porém, impagável no Live 8 foi o último show do Pink Floyd com a grande formação reunida com David Gilmour, Roger Waters, Nick Mason e Rick Wright (falecido em 2008), em uma apresentação maravilhosa. Também foi uma das últimas apresentações ao vivo de James Brown.
 O rock já viveu muitas mutações desde que os legendários Chuck Berry e Jerry Lee Lewis o separaram do bom rhythm’n’blues no início dos anos 50. O Rei Elvis o massificou ao público wasp; os Beatles e os Stones incluíram a Inglaterra no processo de criação; o metal o endureceu; o psicodelismo e o progressivo o tornaram delicado; os Sex Pistols rasgaram suas vísceras e o recriaram ao permitir tudo que nasceu depois: positive punk, cold wave, dark, hardcore, new wave, electronic, grunge… Um processo que está sempre em mutação. Boogarins, um quarteto genial de uns moleques goianos é sensacional e é a nova cara do psyrock brasileiro. 
 Não consigo imaginar a cultura pop sem Beatles, Stones, Pearl Jam, Nirvana, U2, Led Zeppelin, Talking Heads, Strokes, Bauhaus, Joy Division, New Order, Iron Maiden, The Cult, Cream, Kiss, Smiths, Metallica, Titãs, The Cure, Jesus and Mary Chain, Rush, Violeta de Outono, Marillion, Sonic Youth, Legião, David Bowie, Paralamas, The Police, Simple Minds, Radiohead, Siouxsie and the Banshees, Jimi Hendrix… 
Viva o velho Rock and Roll! Viva o novo rock de cada dia.

Nenhum comentário: